“Não furtem; pelo contrário, deem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador. Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras“ (Tito 2:10-14)
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Graça (gr. charis) é o favor imerecido concedido por Deus a toda humanidade. É a habilidade do Criador no trato de todos, oferecendo benefícios sem medida, inclusive àqueles que o rejeitam, se opõem, e não reconhecem sua existência. É a bondade de Deus; seu desejo incondicional em abençoar, fazer o bem e agir em prol de todos. É o apelo constante do Criador para que o homem se renda à sua imensa bondade. É um rio com águas cristalinas, onde o amor divino flui constantemente, gerando, sustentando e dando vida. É o poder abençoador de Deus que imprime a força do bem para sucumbir o mal. É o amor incondicional do Criador em ação para resgatar a humanidade de seus pecados.
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Por sua graça, Deus se aproximou do homem com o intuito de resgatá-lo de suas iniquidades. A graça salva da condenação certa, num mundo que “jaz no maligno” (1 João 5:19). O Criador mostrou aos homens o quanto estavam longe dele, através de suas transgressões, entregues ao pecado tão abundantemente exposto no mundo – “impiedade e paixões mundanas” -, tais como idolatria, irreverência, mentiras, impureza, infidelidade, insensatez, etc., porém, Deus chamou a todos independente de raça, nacionalidade e posição social; resgatando e salvando, através de Seu Filho Jesus; guiando no caminho que se deve andar: Em santidade e novidade de vida.
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A nossa resposta a tão grandiosa e magnífica expressão do amor de Deus é andar segundo sua vontade, ornando “em todas as coisas, a doutrina de Deus”, separando-nos de toda injustiça e impiedade do mundo corrompido pelo pecado, do qual fomos resgatados, sendo purificados pela ação contínua do Espírito que agora habita em nós. Andando, obedecendo e servindo aos seus propósitos, aguardando com longanimidade a volta do Senhor Jesus, que virá buscar os seus; aqueles que aceitaram o seu chamado; que compreenderam que não podiam mais viver como antes, afogados na “impiedade” e nas “paixões mundanas”, pois foram libertos e justificados do pecado. Aqueles que estão sendo “transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3:18).
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Pela graça de Deus, Jesus se entregou como sacrifício vivo por todos, anulando a dívida diante do Pai, que era pelos nossos próprios esforços, impagável. Sem Jesus estávamos todos condenados ao castigo eterno, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23), mas pela graça salvadora, Deus nos limpou para ser somente dele; um povo santo e consagrado para realizar tudo aquilo que Ele planejou em sua obra redentora. Somos parte do plano de Deus para a salvação. Portanto, devemos ser “bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10), dedicando nossas vidas integralmente na causa de nosso Senhor Jesus Cristo neste mundo: “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10).

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