O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos habitantes da cidade de Roma disse que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23a). A morte é a retribuição para aquele que peca – aquele que “erra o alvo” da vontade de Deus para sua vida.

O trabalhador, que batalha na labuta diária para sustentar sua família com dignidade, almeja o início de cada mês para receber seu salário – a justa retribuição pelo seu esforço e dedicação. Igualmente, espiritualmente falando, Paulo quer dizer que o pecador – aquele que não se arrepende não dando ouvidos ao chamado de Cristo ao arrependimento – , terá a justa retribuição por aquilo que almejou, pois a morte é o salário para quem vive no pecado [é guiado – dominado – por ele] conforme palavras inspiradas do apóstolo. Como o pecador pode almejar algo – ou seja a vida – se vive no pecado que gera a morte?

Porém, Paulo deu uma enorme esperança para aqueles que se arrependem de seus pecados e obedecem ao chamado de Cristo: “vida eterna”; ela é o “dom gratuito de Deus… em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23b).

Esperança é uma das três virtudes que permanecerão até a volta de Cristo, juntamente com a fé e o amor, porém Paulo disse que “o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13), pois quando Cristo vier, a esperança terá fim, assim como a fé, pois veremos o SENHOR, mas o amor é o elo que une Deus a nós e nós a Ele, e “jamais acaba” (1 Coríntios 13:8a).

O apóstolo afirmou na segunda parte do versículo de Romanos 6:23: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. A morte física é inevitável – ela é um fato constante e cruel desde que o pecado entrou no mundo através de Adão – , mas a morte espiritual – a “segunda morte” (Apocalipse 2:11; 21:8) – , é perfeitamente evitável, pela graça de Deus, o favor imerecido exercido por intermédio de Cristo Jesus, seu Filho, com a salvação nEle para a “vida eterna” nos céus.

Muitos temem a morte, mas quem deve temê-la é quem não está “em Cristo Jesus, nosso Senhor”, o Salvador “o Supremo Pastor” de nossas almas, que em breve se manifestará quando receberemos “a imarcescível coroa da glória” (1 Pedro 5:4).