Não podemos esquecer dos exemplos deixados para nós nas sagradas escrituras – tanto bons, como maus exemplos foram registrados. Em relação aos maus exemplos do povo de Deus, o apóstolo Paulo declarou que eles “se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1 Coríntios 10:6). Precisamos lembrar que a desobediência a Deus foi tamanha que apenas dois, daqueles que saíram do Egito (Josué e Calebe) entraram na terra prometida (cf. Números 14:29,30), acompanhados dos descendentes dos desobedientes. Não vamos esquecer também, que Deus é justo e não inocenta o culpado (cf. Naum 1:3).
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Judas escreveu a respeito dos desobedientes:
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“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia; como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição.” (Judas 5-7)
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Haverá um juízo, mesmo que muitos não creiam, e Deus fará justiça e não haverá falhas como nos tribunais humanos. Ele salvará os que devem ser salvos (os redimidos pelo sangue do Cordeiro que andaram em santidade, temor e obediência a Deus), e punirá os que devem ser condenados (os que não andam segundo a soberana vontade de Deus, em imundas paixões, satisfazendo e saciando os desejos desenfreados da carne).
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Pedro em seu discurso no início da igreja declarou: “Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2:40), arrependendo dos pecados cometidos contra Deus, e cada um “seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão” dos “pecados,” para receber “o dom do Espírito Santo” e serem salvos da condenação eterna (cf. Atos 2:38).