Os cristãos do primeiro século entenderam o chamado de Deus ao entregar suas vidas a Cristo. Eles defenderam sua fé com coragem, ousadia e intrepidez.
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Proclamavam Cristo com suas vidas e com a mensagem poderosa do evangelho – poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16). O evangelho era proclamado e vivido e não apenas lido, e eles estavam certos.
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Esses irmãos consideravam tudo em comum, vendiam bens e propriedades para ajudar uns aos outros; se preocupavam com o bem estar mútuo; não apenas diziam: “Deus te abençoe”, mas agiam para que Deus pudesse abençoar e ser bênção na vida dos outros; não ficavam na teoria, mas praticavam a palavra de Deus. Eles amavam uns aos outros como Jesus os amou e ensinou. De fato, aprenderam!
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Eles enfrentaram a oposição e a perseguição dos homens, transformando-as em “combustível” para continuarem firmes no caminho da salvação e a fidelidade a Cristo. Sua força e coragem vinham de Deus Pai, e nada os impedia de perseverar, pois tinham convicção na eternidade com o SENHOR nós céus.
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Estes cristãos primitivos ansiavam o alimento espiritual – a palavra de Deus – , pois sabiam que era vital para seu crescimento e amadurecimento na fé – eles queriam se tornar pessoas melhores para servir seu Senhor. Foram saciados pelo reto ensino, e não trocavam este banquete por comida e bebida.
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Eles enfrentaram açoites, prisões e maus tratos sobrevindos dos inimigos de Jesus, mas preferiram o sofrimento, a morte e o cárcere ao lado de Cristo do que a falsa liberdade e a “pax*” sem Jesus. De fato, eles eram livres; livres do poder do pecado.
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Quando observo a conduta desses irmãos a partir do livro de Atos e algumas epístolas, eu me pergunto: temos procedido como eles nos dias atuais? Temos sido o povo verdadeiro de Deus? Temos honrado o nome de Cristo? Temos sido luz em meio a uma negridão de trevas do pecado? Temos amado uns aos outros? Temos dado testemunho da verdade? Temos preservado a sã doutrina? Temos, por fim, amado a Deus sobre todas as coisas?
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Deus espera que sim, e se não tem sido assim, nunca é tarde para começar ou recomeçar; o importante é reconhecer, arrepender e fazer a vontade dele.
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Deus nos ajude e nos abençoe com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, e nos transborde de sua graça sobre graça.
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[*] Pax: paz imposta; A paz romana.